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CincoLusosOceanos



Domingo, 10.01.16

A Guerra Do Numero De Horas De Trabalho.

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Toda a argumentação hoje usada tem um erro de base!
Não leva em conta a necessidade de para ter o tal planalto constante, de produtividade máxima de máquina e homem, e o máximo rendimento do binómio homem/máquina ser necessário ter períodos mais ou menos longos de manutenção preventiva e curativa.
Pelo que o mais eficiente do ponto de vista do capital, são turnos seguidos, imbricados e curtos, e pausas de um turno ou mais de um turno para as ditas manutenções programadas, o que implica logo, menos horas de trabalho semana para o homem, menos h/h portanto por trabalhador, maior numero de turnos, em que a manutenção programada entrará em rotação com a produção programada!
O que resulta SEMPRE em menos horas semana por trabalhador, e se as coisas forem bem programadas, turnos mais tranquilos e menos stressantes em termos de pessoas, o mesmo se aplica quando se usa o máximo de automatização e robótica e um mínimo de mão de obra directa.
E mesmo que se queira usar a muito querida, pelo capital, técnica LEAN (Produção enxuta livre de desperdício de mão de obra de matéria prima e gastos) ( Comunidade Lean Thinking) porque ela tem que ter JURAN (Total. Quality Control) e se quisermos ser precisos tudo tem que ser feito com TPM (Total Programed Mantenance) e Kaysen (Melhoria Continua)!
Claro que se pode infernizar meio mundo, basta cortar uma das variáveis anteriores, e aumentar as horas de trabalho hora/homem/semana para "compensar"
Mas a médio prazo isso vai virar-se contra o capital, por drástica quebra de produção, ou pelo lado da falha das máquinas, ou pelo lado da falha da mão de obra!
Uma ou outra irá estoirar, e a paragem causará maiores custos de capital do que fazer tudo bem feito!
Veja-se como exemplo os casos VW, Toyota, Boing, Airbus, Mercedes, Audi, e todos os casos da agro-industria desde as vacas loucas, ao leites, e às sementes, e aos casos das farmacêuticas desde o velho caso da Talidomida, ao mais recente do medicamento que era para o coração e destruía o fígado, quer ao dos edifícios que desabam, e pontes que caem, até ao celebre problema da Nasa, e dos anéis do Space Shutle etc etc
Pelo que isto é uma discussão Totalmente Bizantina, seja qual for o ângulo por onde seja vista, quer seja o do capital, ou do trabalho/trabalhador, ou da produtividade, ou outra!
Só por obstinação corporativa, e ou ganância financista imediatista, se pode hoje continuar a sustentar outra coisa, que não seja a diminuição do número de horas de trabalho, até por via da utilização extensiva e crescente da automação e da robótica absolutamente necessária nas actividades repetitivas, nas perigosas, e nas séries longas, pelo menos.
Robótica e automação essas, tão necessárias para libertar o homem para as actividades criativas, e o laser culturalmente formativo, única forma de hoje, como dantes se trabalhar no progresso da humanidade!

JB

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por cincolusosoceanos às 23:05

Quarta-feira, 06.01.16

Hoje Dia De Reis.Vamos Por O Domingos Sequeira No Seu Lugar!

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por cincolusosoceanos às 22:59


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