Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
Então ICAO, porque não se interditou o espaço aéreo da Ucrânia aos voos internacionais pelo menos!?
Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
Sabias que existia Mísseis no terreno, capazes de atingir uma rota internacional, então porque não interditaste o espaço aéreo do conflito quer na vertical, quer na envolvente, à distancia mínima das armas que se sabiam existir no terreno?
Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
Porque só foi feito agora!?
Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
Porque ignorastes!?
Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
Porque o lucro e o dinheiro, é o vosso único valor?
Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
Porquê!?
Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
Porquê estes cerca de 300 mortos civis, de vários povos fora do conflito!?
Porque Só uma Grande Guerra é que é Guerra?
A Vossa Negligencia Faz-vos Culpados!
JB
Mas afinal para quê tudo isto que fazem estes ratos!?
Se nem para agradar ao seu próprio eleitorado serviu!
Nem isso!
Só de inépcia, e má gestão é feita a venda a retalho do País, vendendo em saldos tudo o que se podia passar a patacos, custe o que custar custe o que custasse!
Uma burrice e um embuste para não chamar outra coisa!...
Mas os piquenos não davam para mais!
Mas davam bem demais!
Porque estavam claramente impreparados para a tarefa, por muito boa que fosse a campanha de marketing politico que lhes fez a promoção!
Mas davam bem demais para a tarefa, que os seus mentores lhe cometeram!
Estas gerações de Imbecis Jotocratas de cá, oriundas dos Concelhos Nacionais da Juventude de 83/89, e os seus acólitos sucessores, que tomaram os conta dos partidos, e das politicas, aplicando a receita da moda, destruiram tudo!
Porque agora vamos para a Europa, para Bruxelas e em força! Já!
Estamos sempre a ir para aqui, e para ali... Em força já!
Radicalmente! Já!
Porque somos muito modernos, e o passado nada tem que nos ensinar, andamos assim desde o corso nas Índias, depois de Albuquerque!...
E, ele avisou e foi apeado!... Por estar a impedir a acção do corso Compradore à conta do País!
Agora na espuma dos sound bites do marketing politico, e da voragem dos novos Compradores, como de costume... Quem se lixou foi o País!
Comme d'habitude! E, sempre!
Mas, afinal que importa isso, se o objectivo final das receitas da moda, não era outro no fundo e no fim, do que dilui-lo num "europa" que depois iria redesenhar tudo, a seu belo prazer.
A régua e esquadro!
Uííí... Que frison... Vamos Ser Europeus!...
Como se alguma vez tivéssemos sido esquimós!...
Vamos ser europeus, que eles tratam de nós, porque é muito moderno, e agora vai ser assim!
Temos que nos actualizar e ser modernos, dar o salto para... E sai mais um slogan da moda... E... vamos para ali... E vamos por aqui!...
Só que agora, na voragem de tudo, até nem isso muito provavelmente acorrerá!...
E tudo isto está a ser um escândalo insuportável!
Quando É Que Se Pára A Venda das Empresas Rentáveis, "Aos Amigos Nos Grupos Amigos, Dos Amigos"
Quando É Que Se Pára A Venda dos Países, "Aos Amigos Nos Grupos Amigos, Dos Amigos"
Será só retalhos de território, e gentes aos retalhos... Retalhados!
Grandes estadistas!.. Grandes visionários!... Grandes modernos!
Afinal, como sempre!... Muito grandes...
Modernos!? Só do seu próximo tacho, e do seu umbigo!
Seja no Terreiro do Paço ou em Bruxelas, seja dos amigos dos amigos de Partido, ou dos amigos dos amigos de Bruxelas.
Vale Tudo.
Tudo Arrasado!... Tudo Dissolvido!
590 Anos depois de Albuquerque, estão a caminho de conseguir!...
Cá e lá!
Se ninguém, os travar!
JB
E, as mudanças para resultarem tem que ser feitas por melhoria continua, em linguagem de gestão Kaisen, Kaisen, Kaisen, Lean, Lean, Lean, mas não a todo o custo, tem que ser feito como se fosse um pai de família numerosa, com prudência e frugalidade de meios, e isso não é possível com estes Imbecis Jotocratas, NeoQualQuerCoisa, que tomaram conta de tudo!
Só correndo com eles!
Correndo com eles de todo o lado, e não só dos Partidos, Assembleia e Governo, mas também das Empresas, e do Estado!
A Engenharia Das Coisas, a real, a activa e a construtiva, que não de secretária, tem que tomar conta da Direcção das Actividades Económicas e dos Ministérios!
TODOS os Ministérios, mesmos os das Economias e Finanças, em que especialistas não formatados e facciosos, têm que ficar ao serviço da Economia Real e do País!
Mais!... Só Assim Vamos Lá!
Não é com Economistas de folha de Excel, e das autopsias do passado, a tentarem encaixar modelos mal-amanhados, construídos para a publicação na revista da moda do momento, feitos à martelada, porque têm que ser, e do que se deu resultado na Cochinchina tem que dar resultado no Polo Norte, mesmo que lá não haja camelos!
Nem com Financeiros viciados em jogos de Banca e Bolsa, de Cotações e Acções, e de Corporations, usando as teorias dos jogos e os teoremas Monte Carlo, e outros, que colocam os jogos de azar e fortuna dos piores casinos, ao nível da simples brincadeira de crianças, e que acham que não há outra saída, alem do ser bons alunos, obedeçam tal como o cão de Pavlov, e façam o que vos dizem, custe o que custar, porque assim tem de ser, que nós o dizemos, pelo que obedeçam, não há outra saída! Não há alternativa! Tina! Tina! Tina!
Nem com os Banksteres ao seu serviço, a enganar permanentemente o cidadão incauto com Golden Cards, e empréstimos instantâneos a 25 vezes o valor do rácio, leve 3 e pague tudo quando não mais puder, não pode?
Não se preocupe a taxazinha passa para 50 vezes com período de carência de dois anos, em que não paga, e damos a mobília da casa, e leve mais um emprestimozinho para a TV, para o Carro, Para a Casa de Férias!
Vai um Time Sharing todo maluco nas Malucas!
Tudo num completo esquema PONZI, que vai redundar numa bolha qualquer, já ali, ao virar da bolha anterior, e depois...
A culpa é sempre do Cisne dito Negro, não deles. E, quando isso já não pega, é os cidadão, que gastaram acima das suas possibilidades, estão a ver, porque são trouxas, incompetentes, não sabem o que é uma Lisbor, Yeld ou Rating, e não viram a coisa, não sabem que não há almoços grátis, nem férias nem casas, nem... Seus burros.
Este mundo é dos espertos!... Como nós!
Desde que nesse jogo sujo, quem se lixe não sejam eles, os ditos espertos.
Nem com Políticos amestrados, por todo o lado, ao serviço objectivo de Financistas & Banksteres & Corporations SA, mesmo usando como garantia os Estados, e por isso dos cidadãos, para que eles, Financistas & Bankster's & Corporations SA, que vivem e prosperam do Corso Financista do Estado, nas PPP's, nos Projectos & Empreendimentos, e dos Ratings das Nações, e das Poupanças e Fundos de Pensões dos Cidadãos!
Nem de gente do Direito, mas pouco, das leis só para favorecimento deles, e não para a justiça dos comuns Cidadãos e das Empresas Não Corporations.
Nem das Económicas & Financeiras, mais no estilo de Económicos & Bagaceiras, que de Económica tem pouca de pouca coisa, além de que para passar fome que passem os outros, e de Financeira só Bagaceiras, porque está tudo bêbado de Ratingues, e Juros Extorsionários, Dividendos e Yields, e afins. E onde está tudo a se babar pelos dividendos, metendo ao bolso as percentagens contratuais, aqui, das letras que não se lêem no fim da pagina do contracto, e mais dividendos sabe-se lá obtidos como, e das Comissões e Rendas ad eterno!
Nem dos Políticos Pulhiticos ao serviço do sistema!
Mesmo que essa opinião seja normalmente assente em mitos, falácias, e dogmas ocos e bacocos, e estudos feitos nos gabinetes da moda, e lá lidos, mas sempre pagos a peso de ouro, e estranhamente, ou talvez não, sempre coincidentes com os sound bites do slogan do momento...
De facto, desde a destruição dos gabinetes de planeamento estratégico, que existiam, e sempre existiram, juntos dos nossos Ministérios, até começarem a ser desmantelados nos anos 86/89, porque alguém, que nunca se enganava e raramente tinha duvidas, estava farto das “forças de bloqueio”, e com tal, levou à destruição das heterogéneas equipas multidisciplinares, que funcionavam como Tink Tank’s de apoio à decisão em cada ministério, até porque diziam, já não fazia sentido os “planos de fomento”, porque agora somos modernos e não é já preciso isso!
Já não se usa, é coisa do passado!
Pois!...
Depois foi o roda e bota fora, da troca dos teus pelos meus, e de seguida os estudos dos gabinetes pagos a peso de ouro, e incapazes de projectarem uma estratégia pensada, para a sustentabilidade do nosso futuro a médio e longo prazo, e muito mais permeáveis aos eternos lobbys, e muito, muito mais, promíscuos com o poder do momento, que lhes paga os estudos a realizar e os sustenta!
Lindo Não é?!
É necessário por as Pescas a funcionar outra vez, mas com pesca moderna de alto mar, com pesqueiros fábrica, bem como uma pesca de costa bem dimensionada e de forma sustentada, não com o exclusivo da arte xavega, que têm tanto de bela como de perigosa, alargando as zonas de portos locais, que possam servir traineiras com dimensão economicamente viável para substituir com sustentabilidade as populações de pescadores costeiros de grande proximidade que actualmente ocupam estas embarcações da arte xavega, e deixando as saídas desta arte para a animação naval-turística das zonas, quando há bom tempo e só para a tradição não morrer, e investir no recife artificial protegido, para a constituição de zonas de criação livre e natural das espécies.
Por outro lado a aquacultura em mar aberto, tem que ser feita para alem dos bivalves, mas já que este nosso Mar têm grandes fundos e é alteroso, o que dificulta o cuidar dos peixes e a sua alimentação, durante o mau tempo com os sistemas que existem neste momento, mas
por isso mesmo, por ser um bom mar batido, onde se pode produzir peixe de melhor qualidade e de maior valor acrescentado, seria necessário para isso mobilizar a R&D nacional dos nossos Institutos, Faculdades e Laboratórios, para conseguir uma solução eficiente e engenhosa para a nossa costa, tal como outros já o conseguiram nos geradores eólicos em offshore, com as plataformas flutuantes, e que agora já permitem o uso da eólica no dip offshore, com algum trabalho de R&D se conseguirá uma solução boa nesta matéria também.
Quanto ao cultivo de algas para fins alimentares, e aplicações para a industria de cosmética e farmacêutica, esta actividade tem que ser iniciada com urgência, já que tal como a piscicultura de mar é de alto valor acrescentado, e potencia a fixação das espécies de peixes moluscos e bivalves de forma rápida e eficiente em conjugação com os recifes artificiais, aqui também não devemos ser só recolectores depredando o património do nosso Mar.
Devemos relançar as nossas frotas pesqueiras de mar alto, usando inicialmente a nossa ZEE e os acordos com os PALOP, e os países Nórdicos e Canadá, e alargando depois a outros locais onde não haja agora acordos, despachando logo do mar o peixe pescado directamente da frota de pesca local para os barcos fábrica, que se mantêm operar por longo tempo perto das zonas dos pesqueiros, o que permite uma maior rentabilidade e maior frescura no produto final.
Também aqui atendendo a que o “gigante Europeu das pescas” do nosso vizinho de Espanha, está dando mostras de ter alguns problemas de gestão financeira, com as suas principais empresas de pescas a ficarem insolventes, será bom que se acorde, e se façam empresas com dimensão, com apoios públicos de bancos de fomento, ou outro tipo de parcerias do género, que permitam contornar a restritiva legislação comunitária, tal como nos outros países o fazer todos os dias, senão outros irão ocupar o lugar de Espanha e por extensão o nosso lugar.
Também aqui na política de pescas há que existir capacidade negocial forte, tal como em muitos outros assuntos também:
"Não sejamos como crianças levadas pelas ondas e artimanhas dos falsos" comme d’habitude.
Que nisso é paradigmático que se tenha assinado um acordo de pescas com Espanha em que os Espanhóis podem pescar ao fim de semana cá, quando é defeso cá para os Portugueses!
Afirmando-se com o ar mais cândido que:
“Quando as embarcações portuguesas forem a Espanha não podem pescar ao fim de semana, quando as embarcações espanholas vierem a Portugal, naturalmente seguirão as nossas regras e poderão pescar. A questão é: em cada um dos espaços seguem-se as regras específicas desse espaço, para todos”
Ministra da Agricultura e do Mar dix it!
Escuda-se um mau acordo com uma "igualdade" formal do cumprimento da lei em cada lado, esquecendo-se que o país que protegia o seu stock de pescas com a paragem ao fim de semana somos nós, e é o único que fica prejudicado, até porque se os nossos barcos tivessem licença para pescarem lá ao fim de semana… não servia de nada, a Espanha tem os seus stocks de pescas locais esgotados há muito!
Neste ponto como em tantos outros, acordos de cotas e frota com a EU, e a começar logo pelo inicio do desmantelamento da nossa frota de pesca, logo na adesão, mais valia não se ter feito acordo!
Temos que saber fazer como todos fazem: Defendermo-nos primeiro!
Se não nos defender-mos, ninguém nos defende!
Por outro lado é fundamental voltar a reactivar as Escolas de Marinha e Patrão de Costa, e dar continuidade à excelência dos nossos Pilotos e Comandantes, segundo a nossa tradição e os nossos pergaminhos históricos! [1]
“Não temos de fiarmos de outras potências mas sim de nós próprios”
[1] Artigo da Escola Náutica blog
Finalmente na energia eólica offshore, as novas plataformas flutuantes, conseguiram exito ao fim de 15 anos de labuta, a tentar por uma tecnologia já madura em terra no dip offshore, finalmente já um aerogerador flutuante em teste de exploração ao largo da nossa costa, o problema do uso dos aerogeradores nessa aplicação já tem solução prática, e se associa-se a estas plataformas de flutuabilidade automática e controlada por computador, os novos aerogeradores recentemente lançados pela da Siemens e da ABB com potencias de produção a rondar 6 MW cada, já está resolvido no imediato, o aproveitamento dos ventos fortes e constantes no nosso dip offshore, para a exploração comercial.
Para a energia das ondas temos boas condições naturais em termos de força da ondulação, constância e frequência das ondas, e boas condições climatéricas, bons apoios junto à costa, e boas infraestruturas perto dos locais de instalação preferenciais, e em termos de estaleiros e portos.
Temos também um longo e bom percurso de I&D nessa area que vai desde o INETI ao IST, e um pouco por todas as nossas Faculdades e Institutos. Estamos envolvidos em três centrais de renome mundial Pico, Limpet (Escócia) e AWS.[1] Sendo uma tecnologia difícil dado as condicionantes naturais do meio, o arranque comercial está a demorar mais, mas tal como aconteceu na eólica offshore, deve-se estar à beira de se conseguir obter um protótipo de uma instalação comercialmente rentável.
Há aqui também que não desistir às boas, anda-se a polemizar e a querer desistir desde 2007, muito por o Ministro se ter excedido, e ter anunciado o êxito total em grandes parangonas. A tecnologia não será fácil, mas por isso mesmo será compensatória, e não se pode ostracizar as falhas do último protótipo, ainda por cima de um tipo novo de uma aplicação que tinha dado resultados experimentais, é o caso do Pelamis em 2008, projeto conjunto da Pelamis Wave Power, da EDP e Efacec, senão outros vão aproveitar os 25 anos de experiencia e estudos da nossa Engenharia e Técnica, que as falhas que impediram a sua entrada em ritmo comercial sendo suficientes para fazer atrasar não são inibitórias de se obter resultados dentre de mais algum tempo, não se pode é torpedear o projeto
Os investimentos aqui podem ter impacto a nível global, quem o diz é Sarmento Rodrigues que esteve à frente do Centro de Energia das Ondas.
A pressa é inimiga dos resultados, não esquecer nunca, que até Edison fez primeiro 100 lâmpadas que falharam logo ao fim de pouco tempo, até fazer a primeira realmente duradora, e a diferença entre a última e a primeira, em termos conceptuais era mínima! Se tivesse abandonado as tentativas de aperfeiçoamento, outros que não a sua General Electric teriam ficado com a patente a preço de nada, e ganho os biliões de biliões que a General Electric ganhou e ainda ganha.
Em termos de ligação e cabos elétricos, felizmente para nós, temo uma companhia de raiz portuguesa[2] excelente produtora de cabos elétricos e em particular de cabos elétricos submarinos de média tensão, para ligação destes sistemas de plataformas e geradores a terra, o que vai permitir ter sinergias associadas.
“Não podendo já competir com salários baixos, não podendo controlar o preço do petróleo e havendo limites para o endividamento externo, só tem uma alternativa: acrescentar mais valor à energia que gasta e reduzir a dependência do petróleo recorrendo às energias renováveis em que é incomparavelmente mais rico do que a maioria dos países europeus." Na sua singeleza, este é o desafio e esta a oportunidade.
Sabendo-se que 60% do consumo de energia eléctrica em Portugal é nos edifícios e que nestes a maior fatia é para climatização, vemos imediatamente que a oportunidade das energia renováveis não está só na sua produção mas também em evitar que uma arquitectura inadequada e um ordenamento do território contra natura transformem em enorme fonte de despesa a incalculável riqueza que é a energia solar que recebemos e o clima de que dispomos.”[3] No mês de Janeiro de 2014 o consumo das energias renováveis (barragens mais eólica terrestre) supriu já mais cerca de 70% das nossas necessidades, não seria por isso muito ambicioso esperar que num futuro próximo o fornecimento seja feito quase na sua totalidade por estes sistemas, têm que ser aumentados para suprir a futura e tão necessária reindustrialização do País.
Nas Minas submarinas, as crostas de Cobalto e o Lítio, e os depósitos de sulfuretos maciços polimetálicos ricas em materiais semicondutores, misturados com Ouro Cobre e Zinco, já descobertos na nossa ZEE, fazem esperar uma exploração comercial auspiciosa, que nos poderá colocar na vanguarda da produção destes metais, tão necessários para as novas tecnologias.
Como só há uma empresa a canadiana Nautilus Mineral, a fazer a exploração comercial a nível mundial, e esta já se mostrou interessada em explorar experimentalmente algumas zonas nossas; e só o não está a fazer já, por as zonas solicitadas terem sido consideradas zonas protegidas, pelo que foi solicitado a reformulação do pedido para outros sectores; parece ser assim que alguma exploração experimental, vai arrancar a breve trecho.
As restantes empresas que se dedicam a esta área da exploração mineira submarina são dependentes diretamente dos Estados, o que equivale na pática a serem estatais, muito devido à extrema relevância estratégica para as novas tecnologias, a tal ponto que já causaram conflito entre o Japão e a China, com e troca de galhardetes de canhoeira entre eles ao discutir no local a soberania sobre umas ilhas desertas no meio do Oceano.
Por cá seria prudente fazer-se uma empresa com uma grande parte de capitais públicos, rondando os 50% talvez na alçada da Empordef- Empresa Portuguesa de Defesa[4], e fortes meios diretos e indiretos de controlo e acompanhamento, por forma a também controlar por dentro toda esta exploração, e não deixar tudo ao nível da conceção pura e simples por um número de anos específico, sempre dificilmente controlável devido à sua especificidade de exploração.
O número de missões científicas que todos os anos estudam e sondam os fundos da nossa ZEE alargada, especialmente a Inglaterra França Alemanha e Espanha, simultaneamente e constantemente, e o interesse despertado, assim o aconselha.
É necessário acautelar o futuro, e a longevidade produtiva deste sector, extraordinariamente rico em jazidas de sulfuretos polimetálicos, que são fonte de terras raras e metais raros e valiosos, e que estão na base atual das novas tecnologias, e, que noutros sítios como no Japão, já deram origem a conflitos de fronteiras marítimas com a China.
Como nós temos uma ZEE enorme onde esses conflitos são potenciais e expectáveis, e é um dos pontos de conflito para já com Espanha, pois não se julgue, que a luta deles pelas Selvagens serem consideradas rochedo e não ilhas, tem a ver com as cagarras!
É necessário que o Estado saiba acautelar os nossos interesses, defendendo-os primeiro, pelo que é necessário que não seja permitidas concessões de médio longo prazo, e sem o retorno devido e espectável, e sem a Transferência Tecnológica e de Know Who que nos ainda nos fizer falta.
Como tantas vezes já aconteceu no passado longincuo e no passado recente, basta recordar o triste episódio da perda de parcerias, e de Know Who consequente, no caso dos submarinos.
“Não temos de fiarmos de outras potências mas sim de nós próprios” [5]
O País assim o exige!
[1] http://www.marcasepatentes.pt/files/collections/pt_PT/1/300/302/Energia%20Oce%C3%A2nica.pdf
[2] Solidal citada em noticia do Expresso
[3] Professor Delgado Domingos IST
[4] Tal como foi feito com a Embraer Defesa & Segurança nas OGMA, com uma percentagem de 35%, o que é manifestamente baixo.
[5] D. João V
É por demais evidente a importância deste sector, sendo completamente incompreensíveis as hesitações e protelamentos que têm ocorrido ao longo dos anos da história recente, na rápida conclusão do alargamento do cais XXI que irá permitir a atracagem dos Mega-porta-contentores vindos do alargado e em conclusão Canal do Panamá.
Já o novo Porto de Tanger-Med está operacional e a ficar no radar dos operadores Marítimos e Logísticos, enquanto em Sines continua-se no eterno “vai-se fazer”! Por cá cede-se sempre, mais e mais a cada passo, a começar logo pelos principais protagonistas, que por cansaço com tanto atavismo, já só querem que se ande e com isso aparentemente, até já estão por tudo, e até aceitam a centralidade de Madrid.
No entanto com Sines operacional em pleno, e o transshipment a partir daí para os portos da Europa do Norte, a funcionar como deve ser, a pressão de Madrid de centrar o fulcro lá, desvanecia-se, e evitava-se que esta canalizasse o movimento do triângulo de Portos Algeciras, Tanger-Med, Cádis para a via FERRMED que se estende pelo Mediterrâneo e liga ao eixo Barcelona/Marselha/ Milão/ e Barcelona/Paris/ Hamburgo pelo menor custo do Transshipment versus volume total de carga transportada, em relação ao comboio.
Na realidade com os novos navios Mega-porta-contentores o comboio só faz sentido na média distancia, pois para o norte da Europa e mesmo para a zona oriental do Mediterrâneo o transshipment fica mais barato cerca 30%, e no transshipment associado a um meio mais directo de entrega é ainda mais, como no caso em que se usa a versatilidade conjunta do Roll-Roll a actuar, quer seja em meios rodoviários, quer seja com meios ferroviários, o que o tornará imbatível em toda a Europa, especialmente para os portos que ficam perto de zonas industriais fortes, sendo a sua versatilidade semelhante, se for feito o uso de navios Mar-Rio que permitem entregar nos portos interiores dos grandes rios navegáveis do Norte da Europa, e em alguns cá, desde que sejam dragados.
Acresce que ainda que com a recente inovação, já com patente nacional e vários protótipos de operação, que permite passar o Cargo Rodoviário do Roll-Roll para o Transporte Ferroviário, sem usar rampas nem gruas, usando praticamente só o motorista na manobra, tal permitiria baixar ainda mais os custos operacionais.
Com a nova Janela Única Portuária (JUP), que Sines remodelou e já implementou, verificou-se já que isso permite o eficiente tratamento informático do Cargo, antes das Atracagens e antes das Partidas, acelerando ainda mais todos os procedimentos usuais, e tornando os custos operacionais mais baixos ainda, com isso, o sistema ficaria super eficiente, claro que embora Sines com isso pode tornar se o porto preferencial da Europa do Sul Centro e Norte para os Mega-porta-contendores vindos do Panamá, e do possível novo canal a construir pela China na Nicarágua, e já actualmente em estudo final, e com isto, Sines pode constituir desde logo um Curto Circuito Permanente ao triangulo Algeciras / Tanger-Med / Cádis, mesmo para o Transshipment para o Mediterrâneo Sul, e claro que é necessário ser alargado já para poder ter espaço para operar 4 Mega-porta-contentores em simultâneo e assim se bater com os custos de Tanger-Med e poderá tornar se, com a ligação a ferroviária a Madrid, também o seu porto abastecedor preferencial.
Mas, essa ligação ferroviária, sendo Importante, porque resolve a captação das operações para Madrid e a média distancia/médio-cargo para Barcelona, Marselha, Milão, Sudoeste via ferrovia, não é por si a chave de captação dos Mega-porta-contentores, já que cada um deles leva em média 18000 contentores x 20 pés => 109 km de comprimento, e se considerar que há necessidade de algum espaço (digamos 10%) entre os vagões, chegamos a 109/0,9 = 121 km, se tudo fosse a transportar por via Ferroviária, o que seria absurdo, já que os custos do Transshipment são mais baratos e o transporte é mais rápido como se referiu, alem de que se transporta mais carga de cada vez usando as Auto-estradas do Mar que passam pela nossa costa para a Europa do Norte e para o Mediterrâneo.
Por isso todas as discussões havidas, com Transporte de Grande Velocidade para passageiros, e a pressão feita por Madrid para o TGV, em detrimento das linhas mistas, são absurdas, ou se quisermos ser mais acutilantes, são quanto muito uma manobra de diversão para nos desviar o foco de Sines, e das suas vantagens em relação ao triângulo Algeciras, Tanger-Med, Cádis, e o seu trabalho conjunto com o FERRMED Mediterrânico!
Quando mais hesitarmos com Sines pior será para nós, até porque a ameaça dos portos Ingleses, Franceses e mesmo dos Holandeses como Amesterdão, e até mesmo uma possível reactivação do porto de aguas profundas de Roterdão, actualmente já com custos operacionais incomportáveis, bem como dos Portos Alemães com Hamburgo à cabeça, seria muito reduzida, já que a sua saturação actual, e o seu custo actual e a sua falta de espaço para ampliações e a permanente necessidade de dragagem aumenta muito os custos, e causaria a sua não competição com Sines, ficando assim o Transshipment vindo de Sines sempre mais barato repete-se.
Para isso seria também conveniente, que houvesse uma negociação lesta e eficiente das condições de operação portuária, que há custos que estão a onerar para além do razoável alguns portos, condições essas herdadas dos tempos em que os métodos e operação eram os do fim do séc. XX, e mesmo algumas que se mantiveram hoje, como no fim do séc. XIX na mentalidade das gentes, embora já se esteja no séc. XXI!
Um possível porto de aguas profundas em Lisboa, na zona da Trafaria, embora conste também das 30 Medidas do Plano Mar em discussão publica actualmente, mesmo que com ele se esteja a pensar abastecer Madrid de forma directa, não constitui por si só assim, uma prioridade imediata, já que basta fazer a ligação ferroviária de Sines à linha do Norte e a Madrid via Évora, tudo em bitola europeia ou bitola dupla, como estava a ser prevista pela REFER; embora Madrid tudo faça para não actualizar a linha para carga, e insista no TGV; e estava essa ligação a Madrid feita com menor custo que o triangulo Algeciras, Tanger-Med, Cádis via FERRMED.
Os Portos Hub de Lisboa e Setúbal precisam de uma ligação ferroviária eficiente também à linha do Norte, e à linha do Sul vinda de Sines. Se possível via ponte Sobre o Tejo, usando novas linhas, caso não possa ser usadas as linhas do metro ligeiro.
Assim a linha preferencial para ligar Sines directo a Paris/ Hamburgo, seria a linha que segue por Salamanca/ Irum e que ligaria a Aveiro, esta ligação é a única que nos deixa livres do garrote estratégico de Madrid com o FERRMED, e que podia receber também o Cargo da linha Vigo/ Porto, e as mercadorias dos Portos Hub de Leixões e Aveiro e do Porto Regional da Figueira da Foz, sendo que este precisa de ser actualizado e dragado. Alem de canalizar também o médio-cargo/média distancia, de Sines/Setúbal/Lisboa para a Europa do norte, como se referiu.
Esta linha com algum esforço conjunto Portugal/Galiza, na modernização da linha do lado da Galiza junto à costa até S. Sebastian, podia ser aproveitada para canalizar para ela as mercadorias de média distancia/médio-cargo vindas dos Portos da Galiza antes de Espanha por a funcionar o troço Salamanca/Vigo de forma eficiente, era só estabelecer de forma rápida os acordos tantas vezes ensaiados, e desejados pela Região da Galiza.
O fecho da Golada Tejo só por si seria de fazer, porque isso protege a costa na Costa da Caparica e da linha de costa de Cascais a Lisboa. Para a exportação de cargas leves e de valor, e ou em Fresco do Dia, o Transshipment e o Ferroviário não é o transporte ideal, sendo para isso usado preferencialmente Avião, pelo que não se compreende a não ligação directa de Sines a Um Aeroporto na Zona, como por exemplo ao Aeroporto de Beja, que seria agora já que está feito o seu Aeroporto Natural, bastando rever o seu tarifário e as condições de operação, não se compreende a não inclusão deste aeroporto no Plano Mar, nem o desaparecimento do triangulo logístico Évora/Beja/Poceirão, pelo que o Município de Beja protesta com o “esquecimento”, e com razão. Sines tem ainda espaço e condições ideais, e vontade dos munícipes, para lá instalar indústrias transformadoras, que usem as mercadorias que entrem por ele, e que por ele possam ser reexportadas, obviando a transportes sempre demorados entre o porto de chegada de mercadorias ás indústrias transformadoras que as usam.
Hoje todos os especialistas são unânimes em salientar que os portos têm que trabalhar em sistemas intermodais, conjunto de sistemas ferroviários, aeronáuticos e rodoviários, embora pela natureza da sua localização geográfica, tenham uma via de trabalho mais económica e preferencial, e no nosso caso essa via mais económica e preferencial são as Auto-estradas do Mar, as outras vias servem como alternativa, e embora menos económicas tem que existir também, até porque há carga que devido à sua especificidade pode ter que ser despachada por essas vias.
Quanto ao tema da velocidade de um sistema ferroviário de carga, que pode sempre ser usado para levar passageiros andaria hoje pelos 220/250 km/h, os traçados desde logo são diferentes por via dos pesos de carga e dos esforços na linha, quanto muito podem ser pensadas logo em termos de redes de sinalização e sistemas e comunicações para serem ampliadas num futuro, quando se poder andar economicamente a mais velocidade com carga, mas será sempre mais caro para nós que o Transshipment, e, mais demorado, pelo que as guerras do TGV ou não TGV, (sistema só dedicado a passageiros) são absurdas, até porque é mais barato e rápido o Avião que anda sempre acima dos 350 km/h que é aquilo que um sistema tipo TGV dá, já hoje transportar passageiros para Madrid, Barcelona, Milão ou Paris de avião é mais económico e rápido comparando custos.
Há muitas dúvidas por isso, se o TGV seria a opção para passageiros mesmo para estes destinos. Não será é certamente uma prioridade imediata.
Imperdivel texto de Paula Brochado
Sr. Ministro,
Podia começar por citar Einstein com a tão badalada frase sobre a estupidez humana mas partindo do, provavelmente errado, principio que já a conhece, prefiro citar o Ricardo Araújo Pereira: “a liberdade de expressão é uma coisa linda: permite-nos distinguir os idiotas”. Salvaguardo já alguma pequena incorrecção mas ouvi isto na rádio (sabe o que é? aquele aparelho que tem no carro que lhe dá as notícias e o trânsito? já ouviu falar de Maxwell? Foi a investigação dele na teoria do campo eletromagnético que deu origem à invenção do rádio, sabia?).
Pois sr. ministro, acontece que depois de ler as suas declarações em que se diz “contra bolsas científicas longe da vida real” não podia deixar de sentir a maior repulsa por tamanha idiotice.
Antes que o Sr.. ministro se interrogue se não serei mais uma desesperada bolseira sem bolsa deixe-me esclarece-lo: já fui, sim. Sou doutorada em astronomia numa universidade pública (a melhor do país diz-se), essa ciência que, ironia das ironias, não podia estar, segundo os seus critérios, mais longe da vida real - mas, note bem, sou agora analista de negócio na Sonae - quer mais real que isto? Tenho por isso muito mais legitimidade em falar sobre este assunto do que o sr. ministro alguma vez terá, tendo o sr. ministro feito faculdade e carreira em privadas, sem sentir o seu, ainda que exíguo, talento avaliado, enxovalhado, esmiuçado e, por fim, recusado.
Pois eu, e milhares de outros em Portugal, já. E, sabe, os astrónomos já têm algum poder de encaixe e alguma tolerância jocosa tantas foram as vezes que, por um lado, os ignorantes nos perguntaram se lhes líamos as cartas astrais e, por outro, os ignóbeis nos acusaram de não fazer nada pela sociedade. Mas é por ter sido bolseira - não se amofine, não fui bolseira FCT, fui recusada vezes a mais do que as que me dei ao trabalho de contar - que lhe posso dizer que, não fossem as suas declarações mostrarem um profundo desrespeito e desconsideração por milhares de investigadores deste país, chegaria a ser ternurenta a sua ignorância - faz lembrar a minha avó, analfabeta repare bem, que há uns anos atrás me perguntou muito indignada o que é que eu aprendia na escola se não sabia a diferença entre alcatra e chambão.
Quando falo em milhares de investigadores não é de animo leve, o número traduz não só os que agora ficaram sem bolsa, sem projectos e sem expectativas: inclui também todos os que até agora contribuíram para que Portugal deixasse a cauda da Europa e todos cujo trabalho ficou agora hipotecado porque, sem querer ser dramática, pura e simplesmente deixou de haver futuro.
Da minha parte, escolhi experimentar aquela que o sr. ministro designa de “vida real” e estou cá fora - segundo o sr. ministro, estou fora do sistema das bolsas, estou agora num sistema perfeitamente bem regulado e previsível que é o mundo empresarial, correcto?
Confesse sr. ministro, deu-lhe uma certa vontade de rir. O seu argumento é tão falacioso que um incauto até acredita que existe tal coisa como “ciência longe da vida real” - isso é o mesmo que dizer “astronomia longe das estrelas” ou até “futebol longe do Pinto da Costa”: a ciência nunca estará longe da vida real da mesma forma que um prédio não está longe dos tijolos.
Se se quer referir à investigação científica que gera receitas então aí sr. ministro, assusta-me mais a sua sanidade mental, ou falta dela, do que as suas idiotices.
Se tiver ligação à internet sr. ministro (já ouviu falar do CERN? esse laboratório de física de partículas, longe portanto da “vida real”? Sabe então do papel do CERN no conceito da world wide web.) pode procurar pelo ROI (return of investment, é a sua praia de certeza que sabe o que é) do programa Apollo (pois, imagino que o feito da humanidade que foi a ida do Homem à Lua não lhe interesse minimamente) e, com certeza para seu espanto, pode verificar que por cada dólar investido no programa, e foram 25 mil milhões de dólares, houve um retorno de 14 dólares. 14.
Sabe multiplicar? Que a vida de investigador, o bolseiro em particular, nunca foi fácil em Portugal isso é um dado adquirido - quer-se rir um bocadinho sr. ministro?
Sabia que existe código de atividade profissional para astrólogo (CAE 1316) mas não existe um para investigador? LOL sr. ministro, LOL - mas já se perguntou porque é que apesar de não termos subsidio de férias nem de natal (imagine a nossa confusão em sentir a revolta dos portugueses quando o seu colega sr. primeiro-ministro cortou nos subsídios), de não sermos cobertos pela segurança social, de não fazermos descontos, de termos valores de bolsas que não são revistos há mais de uma década, e outros tantos desajustes com que, com certeza, está familiarizado, continuamos na ciência? já alguma vez pensou nisso? porque, acima de tudo, somos uns sonhadores.
Temos que ser sonhadores, temos que ser loucos, acreditar no que não existe, no que não vemos, no que não podemos tocar nem ouvir, temos que ir atrás para perceber porquê, perceber como, temos que questionar, dizer que não, temos que amarrar uma chave a um papagaio e largá-lo no meio de uma trovoada, que deixar as nossas culturas ganhar bolor e ousar pensar que a terra não é plana.
Se o sr. ministro acha que o sonho não tem lugar na “vida real” então tenho pena de si - tal como as crianças acreditam que os ovos vêm do supermercado também o sr. ministro deve acreditar que o seu rato sem fios veio da fnac. Se assim é sr. ministro, está no seu direito, mas então não se envergonhe e, mais importante, não nos insulte.
Sem mais
Transcrito por JB com a devida vénia para com a autora, arranjo gráfico nosso.
Ter recursos disponíveis não vale de nada, se não se souber o que fazer, e como fazer com eles, e se não se souber isso muito bem!
Claro para isso é preciso acabar com a mentalidade de amanuense de má consciência, na implantação de tão absurda situação de penúria na Ciência e Investigação e Desenvolvimento por cá, no que ajudaria muito que os detentores dos poderes instituídos, tivessem feito alguma coisa de jeito que se visse na vida, para alem de militarem nas juventudes partidárias, e "botarem faladura" no prime-time das TV's, e terem ligações directas ou indirectas a uma empresa qualquer, que só serve para ganhar os fundos europeus disponíveis.
E não venham dizer que não há dinheiro, para a Investigação e Ciência, que com tudo aquilo que os imbecis Jotocratas, esbanjam e estragam no funcionamento das instituições, como é publico, tal argumento não colhe.
"Portugal foi o país da Europa onde a despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) mais cresceu entre 2005 e 2007, subindo três posições para se tornar no décimo quinto país da União Europeia que mais investe.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu Eurostat, a despesa de Portugal cresceu cerca de 46 por cento quando medida em percentagem do PIB (produto interno bruto), muito acima da média europeia, que apenas cresceu um por cento neste período.
O investimento em Investigação e Desenvolvimento passa a representar globalmente 1,2 por cento do Produto Interno Bruto nacional, atingindo assim os níveis de Espanha (1,2 por cento), aproximando-se dos da Irlanda (1,3 por cento) e superando a Itália (1,1 por cento)." in Publico
Há muito que fazer e por onde nos tornarmos relevantes é preciso É Manter o esforço que havia nas Novas Tecnologias, nas Nanotecnologias, e as Técnico-biologias, e nas Tecnologias de Ponta em todos os sectores, da Investigação Cientifica à Ciência Aplicada como se estava a haver até 2010, até termos massa critica nestes sectores e eles poderem andar por si.
Com o mesmo empenho e determinação e a visão empreendedora de um Eng.º Edgar Cardoso nas técnicas de pontes ou dos Arquitectos Siza Vieira ou Souto Moura ou Gonçalo Byrne ou do Eng.º Carvalho Rodrigues e seu Satélite, ou do Eng.º José Tribolet e as TI'S e o INESC , ou da Prof.ª Elvira Fortunato e o seu transístor de papel, ou do Eng.º Norberto Pires, na Robótica e Automação, ou o Eng.º Paulo Flores na Mecanica Aplicada e Compotacional, ou do Engº João M Tavares nas Biotecnologias, ou da Prof.ª Maria do Carmo no genoma, ou da Dr.ª Mónica Bettencourt na regulação do ciclo celular, ou da Dr.ª Maria Gomes na biologia Celular bacteriana, ou a Dr.ª Maria M Mota e Dr.º Miguel Prudêncio no paludismo ou o Dr. Eduardo Barroso e na sua técnica de transplante de fígado, ou na nova técnica de mapeamento cerebral do Dr. António Dourado e Dr. Bruno Direito e o IBILI e Dr. Francisco Sales e a FCTUC, e o CHCH com o CHPL e o UC London, fundamental no tratamento cirúrgico dos epilépticos em casos em que este esteja indicado no tratamento da epilepsia refractária aos medicamentos, e outros que os antecederam com a mesma visão empreendedora como na Neurologia e Hagiografia do Prof. Egas Moniz, e Prof. Pires de Lima e suas técnicas de visualização hagiográfica arterial e venosa, ou nos instrumentos e técnicas operatórias do Prof. Celestino da Costa, ainda hoje usadas cá e lá fora em cirurgia vascular, ou nas actuais investigações e descobertas em Neurociências do Prof. Manuel Damásio, entre muitos outros menos conhecidos mas não menos relevantes.
É imperioso repor em funcionamento a nossa rede de laboratórios de ponta do estado, LNEC, INETII, Energia Nuclear, Física de Materiais U.L, Agrícola e Tropical, Biologia Marítima, etc. e apoiar todos os laboratórios de Investigação e Ciência de Universidades e Institutos, pondo-os a trabalhar em rede com os Laboratórios das Universidades e Privados e Todos os Nossos Novos e Velhos Cientistas de todos os centros de Excelência de Investigação Científica Pura e Aplicada, por forma a criar sinergias potenciadoras do nosso bom capital intelectual e cientifico.
Mas para isso é necessário que se tenha consciência do trabalho que se realiza, do já realizado e do muito que há a fazer, sem esquecer que nestas áreas, é necessário verbas para vidros de laboratório que se partem e novos, para reagentes e químicos, para materiais diversos, para os quais é absurdo lançar concursos de aquisição que demoram a ser satisfeitos na melhor das hipóteses em 3 meses quando muitas vezes as necessidades numa investigação a decorrer é que... é preciso esses materiais amanhã, fazendo parar tudo com o maior prejuízo dos custos associados.
O que faz com isso é exactamente o contrário do que se pretendia, que era poupar, e provoca muitas vezes a não ablitação às fazes seguintes de investigação internacional, que são muito bem financiadas, e que têm timings para serem cumpridos.
É absurdo que por exemplo nos laboratórios do estado, mesmo naqueles que teriam por missão apoiar a nossa industria, falte reagentes para os equipamentos que possuem, pelo mesmo motivo anterior, sendo que aqui como prestadores de serviços é de todo impossível adivinhar que materiais e reagentes vão ser usados em cada momento, acaba-se por deixar a industria a secar por um resultado que deveria vir em tempo útil, para um projecto que se tem em marcha, obrigando ás mais absurdas situações, como a industria cliente ir comprar os materiais e os reagentes, e entregar ao laboratório para fazer o referido ensaio!
Depois diz-se que a industria não usa os Laboratórios Nacionais de Referencia!
Este desperdício de meios humanos, equipamentos e espaço, só existe cá pela tacanhez do sistema!
A transição do R&D realizado para a industria é lenta também por culpa do moroso e caríssimo sistema de registo de patentes nacional, que depois de não sei quantas remodelações e não sei quantas informatizações, funciona com a mesma genica e celeridade de sempre, dando uma resposta lenta e ineficaz para quem precisa de por um produto no mercado rapidamente.
Logo mesmo aqui ao lado em Espanha nada é assim!
Como não o é no resto da Europa, ou nos EUA, Japão e Coreia e Brasil e Índia, que têm uma resposta, e têm sempre reagentes para os equipamentos que possuem, e as patentes é em tempo útil e acessível em custos, muito pelo escalonamento dos custos ser gradativo segundo a complexidade da patente a obter.
Também Não basta fazer parte do CERN ou ao ESA ou ao ITER e ao F4E, e ter lá a bandeira à porta, é necessário atribuir dotações suficientes nestes programas, não só porque constituem um testa de ponte que dá acesso ao melhor que se faz em ciência no mundo, como tambem por poderem como já o fizeram pontualmente antes, criar sinergias com a nossa industria de excelência, desde a electrónica e sistemas, às peças de precisão.
Foi apoiando-se nestes laboratórios que a Itália saiu do marasmo cientifico e industrial em que se encontava à pouco tempo.
Claro para isso é presiso acabar com a mentalidade de amanuense de má consciência, na implantação de tão absurda situação de penuria na Ciencia e R&D por cá, no que ajudaria muito que os detentores dos poderes instituídos, tivessem feito alguma coisa de jeito que se visse na vida, para alem de militarem nas juventudes partidárias, e "botarem faladura" no prime time das TV's, e terem ligações directas ou indirectas a uma empresa qualquer, que só serve para ganhar os fundos europeus disponiveis.
E não venham dizer que não há dinheiro, que com tudo a quilo que esbanjam e estragam no funcionamento das instituições, como é publico, tal argumento não colhe.
Claro isto não ajuda nada ao rápido desenvolvimento do País, e quase que anula os esforços dos nossos Engenheiros e Cientistas comme d'habitude.
JB
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.