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«Do Colonialismo como Nosso Impensado!
“Um dos piores sintomas da desorganização social, que num povo livre se pode manifestar, é a indiferença da parte dos governados para o que diz respeito aos homens e às coisas do governo” (p.109).
“Aderir à Europa era contar com a ajuda alheia para resolver os problemas próprios, alguns velhos de séculos” (p.317)
“ A Europa – ou nela aquelas nações tidas pormodelos – nunca interessou realmente os portugueses senão, por assim dizer, negativamente.
Refiro-me sempre ao plano simbólico, às raízes e ramificações dos seus sonhos mais obsessivos e constantes, aqueles que estruturaram os grandes momentos de mitificação da nossa identidade” (p.313).
Lourenço, Eduardo (2014), Do Colonialismo como Nosso Impensado, Lisboa: Gradiva
"restam os que resistiram à ficção e que, como Melo Antunes, descobriram em Antero as causas da decadência e as quiseram remediar com as grandes rupturas fundadoras.
Eduardo Lourenço, inteiro, leva-nos nessa dilacerada busca de sentido, para nos encontrarmos como somos, no fim que é o princípio, com tudo por fazer" F.L.»
Excelente artigo de F.L. transcrito com a devida vénia para como autor
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